A renovação de um clássico

Marcas clássicas tendem a se renovar periodicamente. Algumas vezes elas apenas trabalham sua comunicação, outras vezes relançam produtos do passado, e apenas uma pequena parcela delas consegue unir seu produto principal com inovação.

Quantas vezes você não viu atendentes de restaurante usando canetas com borrachas de apagar no topo para poder usar seu terminal de atendimento touch screen? E seu no seu trabalho, onde você precisa largar a caneta para fazer uma pequena anotação ou verificar alguma chamada no tablet?

Para matar esses problemas a BIC inovou sua clássica caneta de plástico colocando uma extremidade emborrachada no topo. Simples. Clássico.

Leia aqui a reportagem do Gizmodo sobre o lançamento das versões americana e européia. Você também terá vontade de inovar seu produto clássico.

Publicidade

A diferença entre crescer muito e crescer o suficiente

Qual o sinônimo de sucesso, crescer muito ou crescer o suficiente?

Crescer muito quase sempre significa assumir riscos e ficar a beira de um processo de fusão ou aquisição. Quando perde-se o controle, o processo pode deixar com que a empresa saia do controle da família e seja desviada de seu rumo por um novo grupo controlador. Esse risco é assumido pelos empresários que decidem vender seus negócios. Essa foi a escolha recente do grupo Multi, mas não foi a escolha do Snapchat.

Crescer o suficiente pode significar que o empresário encontrou o limite para onde quer levar sua empresa. Para os executivos mais ansiosos, esse limite é sempre curto. Quase sempre eles enxergam que há mercado e dá pra crescer, independente das crenças da empresa. Alguns empresários decidem continuar pequenos, médios ou grandes, desde que tenham as empresas do grupo sob seu controle.

Essa decisão afasta compradores e a entrada do dinheiro imediato, fruto da venda da empresa. Ao mesmo tempo resguarda o controle da organização na família.

O exemplo da Ferrero é emblemático. Uma empresa italiana fundada em 1942, familiar e de capital fechado, uma das maiores produtoras de chocolates do mundo, que tem a família mais rica da Itália, resiste a venda da empresa e planeja crescer. O crescimento será no seu ritmo, ditado pela 3a. geração da família.

Leia a reportagem do Wall Street Journal (em português) e entenda mais sobre as decisões da família.

ferrero

Depender demais não é saudável

Sabemos que depender demais de qualquer coisa, ou qualquer um, não é saudável. O assunto fica ainda mais complicado quando nossa empresa depende de um fornecedor que também é nosso concorrente. Para o mercado varejista, é como se o franqueador abrisse uma loja ao lado do franqueado. Para o mercado educacional, é como ter uma escola dentro de uma fábrica (se ela fechar, acabou a escola).

No mercado de tecnologia encontramos uma dependência difícil de entender. Como a Apple se tornou dependente da Samsung, sua maior rival no mercado de telefonia?

O Wall Street Journal tenta explicar no artigo que pode ser lido aqui, mas eu tenho minha opinião:

Para crescer, a Apple focou apenas em inovação, sem se preocupar com o processo fabril. O Steve Jobs tinha certeza que seus contratos sempre protegeriam a Apple, e que seu processo de inovação sempre os levaria para a vanguarda da tecnologia. Qualquer lançamento posterior seria invalidado pelo seu pioneirismo. O problema é que essa estratégia estava focada em um gênio (o próprio Steve Jobs), e com sua partida, ficou mais difícil inovar. Em pouco tempo o Google se aproximou em tecnologia e usabilidade, e a Samsung em qualidade dos dispositivos.

E agora, que caminho seguir?

Continuaremos vendo essa disputa no dia-a-dia, nos beneficiando de bons produtos e aumento da concorrência.

 

samsumg-apple

Um nova solução para a gestão de Instituições de Ensino

O projeto Escola de Gestão acaba de ganhar mais peso no desenvolvimento de Instituições de Ensino. A experiência acumulada em mais de 20 anos de trabalho em colégios, escolas técnicas, cursos extraclasse e Universidades trouxeram novo fôlego para atender um setor carente de profissionalização.

Desde 1989 atendi:

  • 24 Colégios
  • 2 Universidades
  • 6 Secretarias Municipais de Educação
  • 1 Secretaria de Estado de Educação
  • 2 Projetos educacionais extraclasse
  • 2 Redes de cursos de inglês

Foram projetos desenvolvidos em 26 cidades, localizadas em 12 estados, atingindo mais de 93 mil alunos.

A nova fase inclui a customização do projeto para caber na agenda e no bolso de colégios que contam com menos de 400 alunos. A batalha será pela sua profissionalização e conquista mais alunos.

Entre em contato através do e-mail denis@denisdrago.com para conhecer mais detalhes dessa ação.

 

 

 

Até logo Pininfarina

.

Depois de escrever sobre usabilidade (leia aqui), fiquei muito triste ao saber que na noite do dia 2 de julho morreu um dos pais do Design moderno, Sergio Pininfarina. Ele foi o criador de modelos cultuados, e um visionário do design.

Transcrevo abaixo o resumo de sua carreira (texto do Jalopnik):

Nascido em 1926, em Turim, Sergio começou sua carreira em 1950, depois de terminar os estudos na Escola Politécnica de Turim e passar a ocupar uma cadeira no estúdio do pai. Entre suas criações destacam-se o Fiat 124 Spider, a Ferrari Testarossa, o Peugeot 406 Coupé, o Alfa Romeo 164, e nossa amada Ferrari P4/5 Competizione de Jim Glickenhaus.

A partir de 1960, Sergio passou a ocupar o cargo de gerente geral. No ano seguinte tornou-se diretor, e em 1966, após a morte de seu pai, foi nomeado o novo presidente da Carrozzeria Pininfarina.

(leia mais aqui)

.