Mês de novembro, escola que atende famílias de Classe B, gestão familiar, mais de 20 anos de história, ticket médio de R$ 850, 450 alunos (3 anos atrás eram 520 alunos), concorrente novo no bairro e promoções educacionais por toda região. Esse cenário faz parte do cotidiano de algumas escolas do país. Por outro lado, temos escolas que crescem a taxas aceleradas, novas escolas de grupos empresariais e as universidades privadas entrando no Ensino Básico.
Fato é que alunos não nascem com 12 anos e não evaporam aos 13. Alunos apenas trocam de escolas, assim como mudamos de fornecedores de internet ou de supermercado. Os comportamentos dos clientes educacionais são semelhantes aos nossos: quando não estamos satisfeitos, ou quando somos apresentados a uma opção melhor, trocamos de fornecedor.
A perda de alunos é o sintoma, mas não a causa da crise nessa escola. O problema acontece quando a gestão olha apenas para dentro, procura culpados em seu arco de visão e culpa pessoas ou circunstâncias pelo seu fracasso momentâneo. É preciso mais do que olhar para dentro. Precisamos sair da escola e participar do mundo para entender o que está acontecendo. E isso está acontecendo.
Nos últimos 5 anos, pelo menos, os gestores educacionais passaram a estudar mais o mercado, conversar com semelhantes e procurar referências fora da sua área de atuação. Viagens internacionais passaram a ocupar a agenda de Diretores Escolares, além de visitar outras escolas que são referência no país em suas áreas de atuação.
Depois desse primeiro passo, não podemos esquecer de pesquisar nosso público, entrevistar a equipe que lidera o projeto educacional e o pessoal de atendimento. Somamos as pesquisas com alunos e pais e, por fim, estudamos a fundo nossos concorrentes.
Essa é a fórmula: descobrimos nossos problemas, comparamos com escolas que são referência e entendemos quão distantes estamos das necessidades e desejos de nossos clientes. A partir daí elaboramos um plano e vamos para a ação!
Não sabe como fazer isso? Converse com a Vecte que a gente ajuda.
– Denis Drago