Talvez usabilidade seja a palavra mais feia que eu já escrevi ou falei. No meio de tantos adjetivos com pronúncia mais simples, escolhi um que apresenta boa estética quando escrita, mas é de difícil leitura. Mas ele será necessário para as ideias que virão a seguir.
Apesar de ser pedagogo, dou minhas pitadas em outras áreas. E o design não é diferente. Curioso é falar sobre design mesmo sem saber desenhar nada mais do que bonecos feitos de palitos, não saber usar softwares de edição de imagem e não ter um mísero estudo formal sobre a área. Mesmo assim, lá vai a minha teoria:
Ao longo do tempo o mundo se separou em duas escolas de design: os que abusam da complexidade, botões, vincos, curvas, cores e formas, contra os que oferecem design limpo, claro e intuitivo. Elas estão presentes em quase tudo que consumimos. Vejamos os automóveis como exemplo: os alemães (Volks, Audi e Porshe) abusam da quantidade de botões, enquanto os japoneses (Toyota e Honda) economizam e simplificam a vida do motorista. Tudo bem, a falta de botões traz um ar espartano para o automóvel, mas quando a busca é pela economia e durabilidade eles podem ser colocados de lado.
Essas escolas também são percebidas em celulares. Depois de algum tempo lidando com botões, a Apple lançou o iPhone, que revolucionou a maneira com que nos relacionamos com o telefone. Aliás, o dispositivo virou tudo, e até um telefone. Os manuais foram abandonados e a intuição ocupa cada vez mais espaço na elaboração de softwares, dispositivos eletrônicos, eletrodomésticos e até automóveis.
Seguindo a onda da usabilidade, passamos a perceber que gostamos mais do que é fácil de usar, simples de entender e menos complexo para explicar. Nessa carona trago abaixo dois exemplos.
Vale a visita para entender como eles funcionam. E se você tiver uma ideia mais simples, é só compartilhar.
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1 – Sob a criação do designer Ishac Bertran, um software que revoluciona o conceito de mobilidade de conteúdo, justamente pela sua forma simples de usar (veja aqui)
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2 – Um scanner simples, barato e que está sendo feito sob demanda a partir de crowfunding (veja aqui).
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