Playing for Change

Você já ouviu falar no projeto Playing for Change? Não? Então deixa eu explicar rapidamente.

 Um sujeito chamado Mark Johnson resolveu promover a paz mundial através da música. A partir daí ele pegou seu notebook, uma câmera, 3 bons microfones e alguns fones de ouvido. Escolheu músicas que dizem mensagens de paz, esperança, amizade, sabedoria. Depois ele escolheu um artista de rua que usa apenas sua voz e violão. Gravou uma música completa e passou a viajar ao redor do planeta gravando outros artistas de rua acompanhando, com voz ou outros instrumentos, a gravação original.

 Junte tudo isso em uma edição simples mas honesta, com sobreposição de sons e vozes, e você terá o resultado da integração cultural mundial.

 Emocione-se com o projeto. Acesse o Playing for Change e cante junto, ria, espalhe a idéia, compre um souvenir e baixe as músicas.

 Forte abraço

Publicidade

A tecnologia como discussão

É interessante o que uma pessoa faz pra passar o tempo. Alguns dormem, outros jogam, poucos leem, talvez pela dificuldade de acesso a algo que gostam de ler, e raros escrevem. Eu faço um pouco de cada.
Nesse momento escrevo para passar o tempo de uma viagem. Por falta de papel e caneta, misturado com um enjoo eterno por escrever em um ônibus, uso meu dispositivo eletrônico e um pouco de paciência em usar apenas dois dedos. E o legal é que preciso monitorar o sinal da internet para terminar a escrita quando ele permitir que eu coloque o texto no blog.
Mas chega de assunto chato. O objetivo aqui é passar o tempo com a ajuda da interpretação. Enquanto escuto meu podcast e escrevo, penso no que trabalho. Essa semana fui convidado para liderar um grupo de estudos no meu trabalho sobre tecnologia. Será que tecnologia é isso que estou fazendo? Acho que não. Encaro a tecnologia como a facilidade de fazer o que queremos na hora que desejamos.
Isso não é simples. Mas a simplicidade é o desafio. O mote do grupo de estudos partirá daqui. Tentarei encaminhar a discussão pela usabilidade, acesso e, o que pra mim é o principal problema, o conteúdo. Essa discussão vai dar o que falar.
Conteúdo pode ser gerado por qualquer um? Quem regula o que é conteúdo válido? O que é conteúdo válido? Até que ponto podemos ser provedores de conteúdos sem prejudicar nossa vida pessoal e profissional? Qual o papel das empresas na disponibilização de conteúdo? Será que esse não deveria ser o papel do governo, em paralelo com os investimentos já realizados em equipamentos e acesso?
Aguardem os resultados do grupo de estudos nesse espaço.
Forte abraço!